"A paz há de lavar o mundo, o amor vai derramar", diz a versão de "Aquarius", que abre o musical "HAIR", em cartaz no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro. As emoções transmitidas pela magnífica montagem brasileira realmente lavam o público e derramam-se sobre as poltronas do teatro. A missão de paz dos diretores Charles Möeller e Claudio Botelho tem alvo certeiro nos corações dos espectadores de qualquer idade.
Hair não é apenas um musical. É a celebração de uma nova era, a negação de todos os formatos dramáticos e musicais até seu surgimento em 1967. Um painel de contracultura viva, pulsando, mostrando novas possibilidades de conteúdo e forma em cena.
Hair nasceu assim e continua sendo ainda experimental e ritualístico ao mesmo tempo.
O homem evolui e se torna social quando descobri o fogo e passa a sentar-se em volta dele e a se relacionar com os outros homens. Assim começa Hair, a fogueira é acessa no terceiro sinal, a tribo se aproxima, a platéia vira” tribo”, a “tribo” se torna platéia. A montagem de Möeller e Botelho embarca nessa liturgia, esta procura pela espiritualidade sem religião, esta busca por si mesmo diante do outro e do mundo. É um espetáculo político sem ser exatamente politizado, e sem dúvida drasticamente atual, mesmo tratando de temas ligados ao momento específico vivido pelos Estados Unidos durante a guerra do Vietnã. Há outras guerras em curso atualmente, e muito do que foi escrito há 43 anos permanece forte como se fora pensado ontem. Não há como encarar Hair como simples entretenimento. É entretenimento certamente, pelas qualidades intrínsecas de seu texto e música, mas passa disso quando toca em assuntos que poderiam parecer datados ou banais, mas que estão absurdamente vivos e nos rodeiam como uma terrível realidade.
O Brasil viu um Hair arrebatador logo no início dos anos 70. Montagem dirigida por Ademar Guerra e com diversos atores em início de carreira e que hoje são nomes maiores do teatro e da TV ( Armando Bogus, Antônio Fagundes, Araci Balabanian, Sônia Braga, Ney Latorraca, Dennis Carvalho entre muitos outros). Conta-se que essa montagem foi um momento fulgurante do teatro brasileiro.
Essa nova de montagem de Hair é apresentada com uma maturidade profissional inquestionável, Möeller e Botelho, considerados os reis do musical no Brasil, mostram Hair para o público, com os recursos técnicos e humanos que o gênero já alcançou no país, sem perder a alma do espetáculo. Deixe o sol entrar em sua mente e vá ao teatro compartilhar Hair.
HAIR - Quarta, Quinta e Sexta 21h,
Sábado 18h e 21h30 e Domingo 19h
Local: "Oi Casa Grande"
Avenida Afrânio de Melo Franco 290, Leblon
Evandro, Adoro esse tipo de espetáculo. É necessário a um ator de teatro, os seus gestos em palco e de como se relacionar com a platéia!
ResponderExcluirGostei do Vídeo, abraços e Ótima Semana!
É ótimo, já assisti o filme, como você disse ele passa o amor e mudou pensamentos. Ótima postagem.
ResponderExcluirSucesso no blog :D
belissimo post.
ResponderExcluirblog show de bola!
nota mil.
Que grata coincidência, esse foi meu post de novembro...
ResponderExcluirEsse musical é atemporal, já vi e participei de várias de suas leituras.
PARABÉNS PELO POST.
http://sifsussa.blogspot.com/2010/11/postei-dias-desses-um-video-hair-e.html
Parabéns pelo Blog bem legal!
ResponderExcluirEstou seguindo
comenta o meu e me segue?
http://conectionrw.blogspot.com/
Muito bom!
ResponderExcluirParabéns pelo blog !
Ciao
Eu sou do blog:
ResponderExcluirhttp://downloadcult.blogspot.com/
Obrigado por linkar.
Muito Axé
Eu preciso ir ver Hair!!!!!
ResponderExcluirFala Evandro,
ResponderExcluirClássico dos clássicos. Tenho o filme da década de 70 em DVD, e recentemente passou no MGM-HD e não deu outra.....GRAVEI! Tenho em DVD e em HD.
Já perdi a conta de quantas vezes assisti ao filme.
No teatro nunca tive a oportunidade de assistir.
Abraço e valeu pela dica, pois quem não conhece essa fantástica obra, precisa conhecer.
Evandro que legal cara! Eu tenho vontade de um dia assistir a um musical, mas um desses de primeira como é o Hair. Bela postagem!
ResponderExcluirOlha, se eu estivesse aí perto iria com certeza ver. Deu saudades do filme também que vi há muito tempo. Um abraço!
ResponderExcluiro filme é espetacular...
ResponderExcluirespero poder assistir ao espetáculo cá em Recife.
minha irmã mais velha não perderia por nada neste mundo!
forte abraço!
adorei de coração o seu blog !
ResponderExcluirobrigado por ter visto lá o meu ;}
seu blog é bastante interativo , gostei muito !
Esse musical está fazendo muito sucessos msmo, fiquei com vontade de assisti-lo....
ResponderExcluirDeixei um selo pra ti no meu blog...
Forte abraço
EVANDRO, FIQUEI COM VONTADE DE IR VER, CARA...!
ResponderExcluirEU CONFESSO QUE SÓ VI O FILME "HAIR" E TENHO ATÉ HOJE A TRILHA SONORA, QUE TANTO AMO. "LET THE SUNSHINE IN/AQUARIUS" É UMA DAS MINHAS MÚSICAS PREFERIDAS DE TODOS OS TEMPOS... MAIS AINDA, QUANDO OUÇO PELA VOZ DE JOHNNY MATTHIS.
GRANDE ABRAÇO, RAPAZ!
www.vemaquinomeublog.blogspot.com
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ResponderExcluirBelo post, Evandro!
Pena eu não poder assistir, devido a distância.
Esse foi um filme que marcou minha vida, assisti um sem número de vezes.
Beijos pra ti
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