quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Trechos do diário de Anaïs Nin

O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia.

A única anormalidade é a incapacidade de amar.

O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor.
O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.

A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo.

Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos.

Imaginei por um momento um mundo sem Henry. 

E jurei que no dia que perder Henry, eu matarei minha vulnerabilidade, minha capacidade para o verdadeiro amor, meus sentimentos, com a devassidão mais frenética. 
Depois de Henry não quero mais amor. {…} 

Depois de não ver Henry por cinco dias por causa de mil obrigações, não pude suportar. Pedi a ele para se encontrar comigo durante uma hora entre dois compromissos. Conversamos por um momento, então fomos para um quarto do hotel mais próximo. Que necessidade profunda dele. Só quando estou em seus braços as coisas parecem direitas. 

Depois de uma hora com ele, pude continuar o meu dia, fazendo coisas que não quero fazer, vendo pessoas que não me interessam.

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